...Já era por volta das onze e meia da manhã. Doggmon continuava persistente em seu plano. Já andava por um bom tempo desde que saíra do edifício em que estava até um tempo atrás.
Não muito longe dali havia uma escola, onde o sinal acabara de soar o fim das aulas. Encontravam-se ali um aglomerado de jovens no portão principal, uns esperando seus pais, outros indo embora. Dentre eles, sete adolescentes seguiam juntos para suas casas. Um deles seguia mais a frente. Este tinha baixa estatura, vestia largas calças jeans de cor azul escura e possuía uma camiseta vermelha sobreposta a uma larga blusa cinza-clara. Seus lisos cabelos negros caíam sobre sua nuca e sua franja cobria ambos os olhos, e em sua testa estava colocado um par de óculos vermelhos.
“Olá! Sou Kennedy Yamazaki, mas podem me chamar de Kenny! Tenho 14 anos e estou na 7ª série. Meus amigos e eu estamos voltando para casa depois de mais um dia entediante de aula.
Aquela garota de longos cabelos loiros e de bandana ouvindo música é Samyra Fontaine. Ela está na mesma sala que eu e tem 15 anos. Ela vem de uma família simples, e tem descendência francesa. Ela gosta de coisas de garoto e se veste como um.
Esse garoto de óculos mais atrás é Yoshi Takahashi. Ele é sério, um pouco quieto e inteligente.
Aquelas duas conversando são irmãs. A de cabelos soltos e olhos azuis é Sally Yoshida. Ela tem 13 anos e está na 7ª série, na mesma sala que eu. Não leva as coisas muito a sério, e age como uma criança. A de cabelo preso com rabo-de-cavalo e olhos verdes é Lyvian Yoshida. Está na 8ª série, tem 15 anos e é a mais velha entre nós. É energética, e sempre toma as decisões primeiro. Vive falando de suas aventuras do acampamento em que frequenta.
Essa criança loira de boné e jaqueta mais atrás é Charlie Iwasaki. Está na 5ª série, tem apenas 10 anos e é o mais novo entre nós. Ele é indefeso e não sabe fazer nada sozinho, sempre precisando da ajuda dos outros.
Essa garota ruiva e de olhos azuis perto de mim é a Rebeka Matsumoto. Ela tem a mesma idade que eu e está na minha sala. Ela não é de falar muito, mas seu olhar expressa mais que mil palavras... Ca-ham!... pois é, acho que é só! Apesar de achar que eu estou esquecendo alguém...”
- Hei!!..... – vinha surgindo no horizonte um ser correndo pela calçada feito um louco, chamando a atenção de todos os que passavam por ali.
“Ah, sim! Este ó Johnattan Smith, ou simplesmente John. Ele tem 15 anos e está na 8ª série, na mesma sala da Lyvian. Ele chama a atenção de todos por onde passa, e sempre vive aprontando alguma.”
- Ah... puff! Pensei que não iam me esperar... – dizia o alto jovem loiro, ofegante, com as mãos apoiadas no joelho. – Vamos logo! Minha mãe me disse que o almoço hoje será uma surpresa que eu vou adorar... – disse tomando a frente, caminhando com pose, com o peito estufado e de cabeça erguida.
- Mal posso esperar para chegar em casa... – disse John, que salivou ao lamber os beiços.
- Ugh! Que nojo, John! – Repugnou Rebeka.
Agora completo, o grupo de jovens seguia virando à rua.
Não muito longe dali, Doggmon seguia caminhando pela calçada, seguindo o radar do aparelho que estava preso na gola de sua camisa. Olhando para o visor observa vários pontos no radar, que simultaneamente iam se aproximando dele. Observando mais a sua frente, percebe que o quarteirão acabava logo em frente. Então começa a ouvir passos e vozes de crianças conversando simultaneamente, assim, pressente que eles estão chegando.
- “Acho que estão vindo do outro lado do quarteirão! Não posso revelar minha verdadeira identidade na frente de todos esses humanos passando aqui, então vou deixar os digivices no chão. Espero que eles os encontrem por si mesmos, e quando o movimento aqui for menor, eu me revelo um digimon!” – pensava o cãozinho enquanto colocava os aparelhos no chão – “ Agora é melhor eu fugir daqui antes que... Hum!” – Doggmon é surpreendido pelo grupo de jovens que acabara de virar a esquina em seu encontro. Paralisado, e pensando em um jeito de sair dessa situação, cai duro no chão se fingindo de morto.
As crianças não estavam entendendo nada. Virar a esquina e se deparar com um cachorro deitado de barriga para cima ao lado de vários aparelhos eletrônicos estranhos... Todos ficaram parados, até que Sally toma frente, vai até o digimon e o pega no colo. A menina olhava com um olhar curioso e terno, e o cãozinho a olhava nos olhos, sem expressão, para disfarçar.
- “Por que essa garota tá me olhando assim?” – pensava Doggmon, sem saber o que fazer.
- Que cachorrinho de pelúcia fofinho! – disse Sally, abraçando o digimon, que, envergonhado, começa a corar as bochechas.
- Será que alguém perdeu esse bichinho e esses celulares? Temos que procurar o dono disso tudo! - dizia Kenny agachado, observando os aparelhos, e pegava um de cada vez, até que quando pega o vermelho em sua mão, este liga a tela repentinamente.
- Uéh?! Esse aqui ligou sozinho, sem eu apertar nada! – observava Kenny com o aparelho na mão.
- Deixa eu ver só um, deixa eu ver? Deixa eu ver?! DEIXA EU VER?!! – repetia irritantemente John para o garoto de óculos na testa. Antes de o garoto poder pensar, o menino de topete loiro puxou à força o aparelho azul de sua mão e começou a fuçar em tudo o que encontrava nele. De repente, o aparelho liga também. – Ih! Olha só, esse aqui ligou também!
Agora, todos os jovens se aglomeravam em volta dos aparelhos, e todos começavam a pegar um até que o último ligasse.
Apesar de ligados, não havia nada na tela, apenas uma luz correspondente a cor do aparelho.
- Hei! Gente, esse aqui meu tá mostrando um radar na tela, e tá apontando para... – Samyra girava de um lado para o outro até sua direção coincidir com a posição da seta do radar - para a Sally! Não, não está apontando para ela, mas sim pro o cachorrinho de pelúcia!
Doggmon continuava observando tudo disfarçado nos braços da garota de presilha rosa, mesmo sabendo que cedo ou mais tarde teria que se revelar para eles. E essa hora já havia de chegar, pois na rua já não havia mais ninguém além deles, apenas um homem, um homem muito suspeito de boné a frente dos olhos e jaqueta larga que se aproximava de Samyra e, até que chegando mais perto, leva sua mão ao aparelho da garota, o pega e sai correndo a rua.
- Samyra, CUIDADO!! – A voz repentina vinha do cãozinho de pelúcia, que saltou dos braços de Sally e correu para cima do ladrão.
Todos olhavam espantados, ainda mais a garota de bandana, que acabara de ser assaltada e de ouvir um bicho até então de brinquedo se mexer e gritar seu nome mesmo sem conhecê-la.
O cachorro seguia atrás do ladrão, e, em um salto, o ultrapassa, pegando de volta com uma das mãos o aparelho roubado, e, colocando a outra mão no chão, derrapa e se vira para trás, e com a mesma, tira do boné seu microfone, e tosse com a mão na boca.
- Que estranho... ele sabe meu nome! E que sensação estranha estou sentindo... é como se estivéssemos conectados... – Samyra sentia um arrepio passando pelo seu corpo, e sentia-se em sincronia com aquele cachorrinho estranho que acabara de encontrar. – Dogg...mon... – repentinamente essa palavra saiu de sua boca sem que ela pudesse ter consciência disso, então, grita em voz alta – Vai Doggmon! Você consegue!!
- Sonic Bark!! – O digimon emite um latido em forma de uma grande onda sonora que atordoa o ladrão, que dá um grito de dor com as mãos nas orelhas e sai em disparada, os deixando sem levar nada.
Todos ainda continuavam olhando sem entender nada, então, agora que a rua estava deserta, e depois do acontecido, Doggmon se vira em direção ao grupo de crianças e começa a se aproximar de Samyra, que estava mais a frente. Com o aparelho em mãos, estende-o para a garota:
- Samyra, isso é seu, e só pertence a você!
A garota, sem palavras, estende a mão e pega o aparelho, e este, então, começa a emitir repentinamente um brilho de um prateado intenso, O cãozinho começa a brilhar igualmente e se transforma em uma luz, que foi ficando cada vez menor, até ficar do tamanho de um chip, então, disparou rumo ao aparelho de Samyra, e se encaixou em uma fenda na parte superior direita.
Repentinamente, todos os outros dispositivos começaram a brilhar também, emitindo uma luz de sua respectiva cor, até que cada um deles disparou um feixe de luz, que se concentrou em um ponto só, em meio de onde as crianças estavam, criando uma grande explosão.
Em um momento tudo ficou branco. Kenny percebeu que não sentia nada debaixo de seus pés. Parecia que flutuava. Então, tomou coragem para abrir os olhos, assim percebe que não estavam mais no caminho de casa.
Todos ainda continuavam olhando sem entender nada, então, agora que a rua estava deserta, e depois do acontecido, Doggmon se vira em direção ao grupo de crianças e começa a se aproximar de Samyra, que estava mais a frente. Com o aparelho em mãos, estende-o para a garota:
- Samyra, isso é seu, e só pertence a você!
A garota, sem palavras, estende a mão e pega o aparelho, e este, então, começa a emitir repentinamente um brilho de um prateado intenso, O cãozinho começa a brilhar igualmente e se transforma em uma luz, que foi ficando cada vez menor, até ficar do tamanho de um chip, então, disparou rumo ao aparelho de Samyra, e se encaixou em uma fenda na parte superior direita.
Repentinamente, todos os outros dispositivos começaram a brilhar também, emitindo uma luz de sua respectiva cor, até que cada um deles disparou um feixe de luz, que se concentrou em um ponto só, em meio de onde as crianças estavam, criando uma grande explosão.
Em um momento tudo ficou branco. Kenny percebeu que não sentia nada debaixo de seus pés. Parecia que flutuava. Então, tomou coragem para abrir os olhos, assim percebe que não estavam mais no caminho de casa.
Agora, flutuavam todos, enquanto passavam por uma espécie de túnel gigante, coberto por barramentos brilhantes. Estavam sendo levados em direção à luz que havia no final do túnel. Kenny olhou para suas mãos. Sentia um formigamento, como uma corrente elétrica passando por todo seu corpo. Por onde os impulsos passavam, seu corpo chiava como a imagem de uma televisão velha.
A luz estava cada vez mais próxima, quando finalmente, se aproximando dela, foram sugados. Tudo ficou branco de novo. Kenny agora voltou a sentir o solo debaixo de seus pés, mas agora, o chão era tão macio que ele afundava como se fosse areia. Ao fundo, o silêncio foi sendo tomado pelo som do movimento das ondas. O clarão foi se estabilizando, até que sua visão voltou ao normal.
- Q-que, que lugar é esse? – Disse Yoshi, o garoto de óculos.
O Sol estava brilhante, nuvens e barramentos completavam o céu, além de pequenas placas de computador flutuantes e um enorme arco feito de números binários que enchiam o céu. O mar estava calmo, a areia era fofa e arbustos e palmeiras completavam a paisagem. Encontravam-se agora numa praia vazia e estranha.
A luz estava cada vez mais próxima, quando finalmente, se aproximando dela, foram sugados. Tudo ficou branco de novo. Kenny agora voltou a sentir o solo debaixo de seus pés, mas agora, o chão era tão macio que ele afundava como se fosse areia. Ao fundo, o silêncio foi sendo tomado pelo som do movimento das ondas. O clarão foi se estabilizando, até que sua visão voltou ao normal.
- Q-que, que lugar é esse? – Disse Yoshi, o garoto de óculos.
O Sol estava brilhante, nuvens e barramentos completavam o céu, além de pequenas placas de computador flutuantes e um enorme arco feito de números binários que enchiam o céu. O mar estava calmo, a areia era fofa e arbustos e palmeiras completavam a paisagem. Encontravam-se agora numa praia vazia e estranha.
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